Encontro promovido pelo WTC São Paulo Business Club reuniu mais de 40 líderes e executivos para debater as novas exigências dos perfis de liderança.
Muito se discute sobre as mudanças aceleradas e impostas pela pandemia da Covid-19. Diversas áreas sofreram transformações bruscas, assim como a população também passou a se comportar de uma maneira diferente. Entretanto, além das mudanças comportamentais, a pandemia também acelerou as exigências de perfis mais adequados em setores de diversas áreas, e isso engloba os perfis de liderança dentro das organizações. Os colaboradores esperam e cobram cada vez mais de seus líderes, e o efeito de uma gestão engajada com seus times aparece nos resultados. Para debater esse assunto, nesta sexta-feira, 12 de fevereiro, o WTC São Paulo Business Club promoveu mais um encontro online do WTC Conselho Consultivo, que levantou pautas e desdobramentos pertinentes sobre o tema.
Cerca de 40 líderes das mais diversas empresas multinacionais participaram do encontro, que foi liderado por grandes especialistas do mercado. O presidente do Conselho Consultivo do WTC São Paulo Business Club, considerado o pai da Embraer, Doutor Ozires Silva, o presidente do Conselho de Administração e vice-presidente do Conselho WTC SP, Alexandre Silva, e o presidente da KPMG no Brasil e América do Sul, Charles Krieck, também estiveram presentes e lideraram a reunião.
Na ocasião, Charles Krieck falou sobre as características que mais estão sendo cobradas nas figuras de liderança das organizações: execução e agilidade. “Diante de tantas mudanças impostas pelos fatos do último ano, os profissionais estão cada vez mais exigentes. Eles desejam líderes que executem planos e ações de imediato, ou seja, a agilidade também se tornou um ponto importante no perfil do líder. Os colaboradores esperam que seus líderes coloquem em prática o que é discutido de maneira ágil e de uma forma prática. Por isso, é importante que essas figuras se atentem às novas exigências dos colaboradores, para manter as equipes motivadas e fazendo com que sua empresa permaneça alcançando bons resultados e conquistando seus objetivos”, afirmou o presidente da KPMG Brasil.
O home office também foi pautado no encontro. De acordo com o presidente do Conselho de Administração e vice-presidente do Conselho WTC SP, mesmo com os benefícios que o trabalho remoto proporciona a todos os funcionários, a tendência é que no chamado “pós-pandemia” ou “novo normal”, o modelo híbrido seja o mais acolhido pelos colaboradores. “Nós sabemos que o home office proporciona diversos benefícios para as pessoas, mas também percebemos que elas sentem falta do contato físico e de compartilhar ideias pessoalmente. Observando isso, nós acreditamos que no pós-pandemia a tendência seja 40% home office e 60% presencial, colocando em prática, isso se torna três dias no escritório e dois em casa. Penso que, desta forma, seja interessante para todos. Uma vez que não se perderá o contato, o olho no olho, e também proporcionará o conforto de trabalhar em casa”, explicou Alexandre Silva.