Novas mudanças e realidades podem causar impactos psicológicos nos funcionários
Uma das principais transformações impostas pelo isolamento social foi o polêmico home-office. Amado por uns, odiado por outros, o modelo remoto de trabalho precisou ser a realidade do mundo todo nos últimos meses. Agora que a vida tem voltado, pouco a pouco, alguns escritórios e empresas estão retomando a rotina de produção presencial.
Para falar sobre os desafios de retornar ao ambiente de trabalho, o WTC São Paulo Business Club promoveu um encontro on-line no dia 10 de novembro. O evento contou com a presença do CEO da Great Place To Work, Ruy Shiozama, e da country manager Brazil da Servicenow, Kátia Ortiz.
Para Ortiz, as responsabilidades de readaptação e os cuidados com a saúde dos funcionários fazem parte do papel de uma boa liderança. “O ideal é que nesse momento as empresas apostem em uma boa gestão de pessoas, para cuidar do psicológico e saúde mental de suas equipes. Além disso, é importante prezar pela saúde física também. Investir em cuidados contra o novo coronavírus e seguir as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) à risca é mais do que uma obrigação. Prezar pela vida de seus funcionários é muito importante”, declarou a country manager Brazil da Servicenow.
Com tantas mudanças no cenário, o home office se tornou uma tendência. Há possibilidade do modelo remoto ser uma prática constante do futuro. “Para as empresas, há boas vantagens em manter o modelo remoto e para alguns funcionários
também. Porém é importante conversar, manter o diálogo e comunicação, para saber quais são as pessoas que desejam manter esse modelo e quem deseja ir ao escritório. Caso contrário, poderá gerar um conflito interno de gestão de equipe. Além disso, investir em tecnologias e novas práticas digitais é essencial para melhorar e aproximar a comunicação e a dinâmica das relações à distância”, explicou o CEO da Great Place To Work, Ruy Shiozama.